Tudo começou por volta do ano 2000 d.C. quando em um Nintendo 64 foi jogado a Copa Cu pela primeira vez.
Como em todas as férias escolares os três Sobral Masters (Correra, Howy e Sodré) alugavam diversas fitas de vídeo-game na saudosa Samurai Games e passavam dias só jogando até altas horas da noite. Era uma vida sem compromissos e com muito tempo livre que nos proporcionava essa fantástica possibilidade que acabou resultando no início da maior competição semestral de Sobral.
Nesse tempo os três já cultuavam Sobral como sua deusa suprema e ela, através de seus poderes mentais, nos obrigou a alugar a clássica fita Nintendo 64 chamada FIFA 99 que veio a ser o jogo mais utilizado de todos os tempos nas disputas da Copa Cu.
Após alugar o FIFA 99 surgiu a ideia de realizar um campeonato entre os três Sobral Masters naquele dia e esse campeonato deveria ser repetido em cada uma das próximas férias escolares (por isso que sempre ocorre nessas épocas) e começaríamos a anotar os vencedores dessas copas. Vencer a copa seria a mais alta honra e o vencedor receberia as graças de Sobral por longos 6 meses.
Iniciando a criação do campeonato dentro do jogo, era preciso decidir um nome. Inicialmente a ideia era colocar Copa Sobral, mas imagine o quão difícil era escrever Sobral usando o controle do Nintendo 64. Então, Correra que controlava o controle 1 nessa hora, optou por colocar Cu no lugar de Sobral e assim se deu o nome da Copa Cu.
Após nomear o campeonato, foi decidido que ele seria disputado com dois grupos de 3 clubes cada, sendo que os dois melhores clubes passariam para as semifinais. Como eram apenas 3 jogadores, os demais clubes seriam controlados pelo computador (Slayer).
Sodré escolheu jogar com o Real Madrid, pois era o time europeu que torcia e que tinha o maior jogador de todos os tempos: Suker. Já Correra optou pelo Inter de Milão, que o permitia fazer o infame trocadilho Inter de Melão. Por último o Howy ficou com o Barcelona, que era um clube que ele já tinha ouvido falar antes.
As primeiras Copas Cu foram sem dúvida as mais disputadas de todos os tempos. A primeira de todas foi vencida pelo Sodré e nessa copa já se foi definido o termo O Cu Mais Vazado para o competidor que tomasse mais gols em uma mesma copa e o termo Grande Cuzão para o vencedor da Copa Cu. Esse, aliás, que ganharia o direito de ser cuzão com todos por 6 meses até que uma nova copa fosse disputada.
Sobral abençoou seus três discípulos dando-os uma vitória de copa para cada um nas três primeiras disputadas. Já a quarta Copa Cu foi a “nega” dos títulos vencida pelo Sodré. Depois desse feito, Correra assume a ponta vencendo três copas seguidas, sendo superado no ranking pelo Sodré novamente só depois na edição nº 17.
Como os jogos entre os três eram sempre muito disputados (reza a lenda que quase chegaram a desmaiar em uma final) e só existia uma fita de FIFA 99, foi decidido que seria proibido qualquer tipo de treino com perigo de desclassificação da copa. Mas essa regra já foi abolida na era moderna.
O primeiro jogador fora os três fundadores a participar de uma Copa Cu foi o competidor Saru na edição nº 7. Após essa edição outros novos jogadores começaram a disputar a copa e o número de competidores foi se tornando cada vez maior.
Na edição nº 10 foi quando se iniciou a tradição de se registrar a Copa Cu através de fotos e resumos e, com isso, ganhamos as famosas fotos históricas das copas, assim como o início da prática do golpe do Esternal, conhecido também como Esternal Paulista, que o Grande Cuzão desfere em cima do último colocado e foi aplicado pela primeira vez na edição 15.
Já na edição seguinte foi confeccionado o saudoso Trono Dourado que era dado ao vencedor da Copa Cu até a próxima edição a ser jogada. Porém na edição nº 21 vencida por Sodré e Carla, o trono foi roubado pela competidora Carla e derretido para ser vendido no mercado negro do ouro. A partir dessa data foram adotados novos troféus que não ficam mais em posse dos competidores até o momento em que os ganha definitivamente caso se classifique entre os três primeiros lugares na mesma posição 3 vezes seguidas ou 5 alternadas a partir da edição nº 22.
A edição 21 também foi marcada pelo início das disputas em duplas. Essa regra foi adotada como meio de equilibrar os níveis das partidas e também para diminuir o número de jogos, já que a Copa Cu passou a ter mais de 10 competidores em uma mesma edição. Já na edição 22 foi instituído especialmente que, em época de Copa do Mundo da FIFA, seriam liberadas para a escolha as seleções dos países para que os jogos fossem realizados no clima festivo.
A histórica edição 30 marcou o aniversário de 15 anos de Copa Cu e a estreia do famoso Hino da Copa Cu que foi produzido em apenas duas semanas antes dessa data. Essa edição também ficou para a história com o retorno do veterano Howy que se sagrou campeão mais uma vez 14 anos depois do seu último título.
Para tentar equilibrar as disputas, na edição nº 33, foi inventado um sistema de classificação por estrelas determinando o nível de cada competidor através do seu histórico na Copa Cu. Bons retrospectos resultam em poucas estrelas, obrigando ao jogador escolher uma equipe fraca. Essa mesma edição marcou o recorde de maior tela já utilizada nos jogos no tamanho de 92 polegadas.
Após ser aplicado em 22 vítimas, o Esternal foi abolido na edição 37, de acordo com a determinação dos Sobral Masters. Foram mais de 10 anos de chutes no esterno que não serão mais aplicados. Ao Grande Cuzão resta apenas ser cuzão por longos seis meses de reinado.
Hoje em dia se continua a estudar novas formas de se disputar a Copa Cu, mas mantendo sempre os preceitos básicos criados por Sobral.
CAPÍTULO I
Da Denominação e Participação
Art. 1º - O Campeonato denominado Copa Cu, doravante denominado Copa, pode ser disputado por qualquer um sem necessidade de conhecimento prévio sobre o jogo ou plataforma utilizada, sem distinção de idade, cor ou sexo.
Art. 2º - Deve-se escolher no dia da Copa um clube existente no jogo, com exceção em épocas de Copa do Mundo da Fifa que é liberada a utilização de seleções, seguindo o seguinte critério de ordem de escolha:
1º) ordem inversa de classificação no ranking;
2º) novos jogadores em ordem aleatória.
Art. 3º - Não é permitido qualquer tipo de treino de qualquer espécie antes ou após a
disputa da Copa com punição da desclassificação imediata para a Copa seguinte.
CAPÍTULO II
Do Troféu e dos Títulos
Art. 4º - Ao jogador vencedor da Copa será atribuído o título de Grande Cuzão e lhe será permitido ser "cuzão" durante todo o período até a próxima edição da Copa.
Art. 5º - O troféu representativo da Copa denomina-se Sobral Alada, cuja posse não será assegurada ao jogador que houver conquistado a Copa, a não ser que:
a) Conquiste a Copa por 3 edições consecutivas;
b) Conquiste a Copa por 5 edições alternadas a partir da edição 22.
Art. 6º - Ao segundo e terceiro lugar da Copa será concedido a posse temporária de suas taças correspondentes no dia e a posse definitiva lhe será assegurada nos seguintes casos:
a) Permaneça na mesma posição final na Copa por 3 edições consecutivas;
b) Permaneça na mesma posição final na Copa por 5 edições alternadas a partir da edição 22.
CAPÍTULO III
Do Sistema de Disputa
Art. 7º - A Copa será disputada conforme as regras pré-estabelecidas pelos Sobral Master perante Sobral no dia de jogo e elas poderão sofrer alterações durante a Copa caso seja necessário.
Art. 8º - Os jogos acontecerão em território previamente escolhido com cerca de um mês de antecedência do dia do jogo e os jogadores deverão financiar com os seguintes itens:
a) Comidas salgadas e/ou doces;
b) Bebidas (refrigerantes, sucos, chás, etc);
c) Se possível, Mel de Power e A Uma Rosquinha de Sobral.
Parágrafo único - Caso o território escolhido tenha algum custo de locação, esse custo será rateado em partes iguais entre os jogadores e demais convidados.
Art. 9º - Sagrar-se-á campeão o clube que acumular o maior número de pontos ganhos em toda a disputa e, em caso de empate em pontos ganhos entre dois ou mais clubes ao final da competição, o desempate, para efeito de classificação, será efetuado observando-se os critérios abaixo:
1º) maior saldo de gols;
2º) maior número de gols pró;
3º) confronto direto;
4º) sorteio.
Parágrafo único - No caso de empate entre mais de dois clubes, não será considerado o terceiro critério.
Art. 10 - O jogo utilizado deverá ser sempre digital de preferência da série FIFA do ano mais atual.
Art. 11 - As partidas eliminatórias (semifinal e final) que terminarem em empate deverão ser disputadas com prorrogação simples e, permanecendo empate, pênaltis.
Art. 12 - Caso um jogador tenha que se ausentar durante a Copa, não puder retornar a tempo e não puder ser
substituído, será decretado derrota por W.O. para todas as partidas restantes que o jogador em questão faria e será considerado
o resultado de 1 x 0 3 x 0 para essas partidas.
CAPÍTULO IV
Da Pontução do Ranking
Art. 13 - A pontuação oficial para os gráficos e principais listas seguindo critério único de pontos:
a) número de jogadores derrotados mais um.
Art. 14 - O desempate, para efeito de classificação no ranking, será efetuado observando-se os critérios abaixo:
1º) maior número de Copas disputadas;
2º) melhor classificação;
3º) menos pior classificação;
4º) ordem alfabética.
Art. 15 - Existe uma pontuação paralela denominado no site de Pontos Clássicos que considera pontuar as participações na Copa seguindo o critério abaixo:
a) 3 pontos para o campeão;
b) 2 pontos para o vice-campeão;
c) 1 ponto para o terceiro lugar.
Art. 16 - Não serão considerados pontos vindos de outras formas de disputas fora da Copa, assim como a Copa não poderá pontuar nos Jogos de Pádua.
CAPÍTULO V
Das Disposições Finais
Art. 17 - As partidas da Copa somente poderão ser jogadas em territórios cuja capacidade mínima de público seja de 10 pessoas sentadas e que garantam os meios necessários para se jogar:
a) Eletricidade;
b) Console ou computador;
c) Conforto.
Art. 18 - Todos os jogos na edição da Copa deverão ser realizados no mesmo dia, assim como a determinação da classificação final de cada jogador.
Art. 19 - A pontuação, os resultados e demais dados das edições da Copa deverão ser publicados no site oficial do CUS para registro.
Art. 20 - Somente um Sobral Master com aval de Sobral poderá alterar de qualquer forma o regulamento da Copa.